Às 7h estávamos no porto de onde sairia o catamarã da empresa Lady Musgrave Experience. Havia mais de cem passageiros e uns 8 tripulantes. O ambiente interno tinha ar condicionado, carpete, poltronas com mesas, um bar e buffet onde seriam servidos o café da manhã e o almoço. Grandes janelas envidraçadas em todos os lados ofereciam vista para o mar e TVs exibiam documentários sobre a Grande Berreira de Corais. Podia-se subir para o segundo ou terceiro andares, este último era totalmente aberto, com bancos para apreciar a paisagem ao ar livre. A manhã estava linda, as lanchas e veleiros branquinhos se destacavam no mar azul. Durante a viagem, recebemos informações sobre a fauna e flora local, a história, os cuidados para segurança ao mergulharmos, vimos um grupo de baleias jubarte ao lado do barco e escolhemos nossos wetsuits. O catamarã é bem novinho e o pessoal de bordo muito atencioso. Os equipamentos (snorquel e roupas de neoprene) de boa qualidade.
Não há qualquer construção na ilha, apenas uma placa explicativa sobre o seu histórico e alguma informação da natureza. Andamos por uma trilha entre árvores com um dos guias do passeio (este era peruano), que explicava que a única vegetação sobrevivente às condições locais era a árvore denominada Pisonia, que cobria toda a ilha e cujas sementes foram trazidas por aves. Também falou sobre um dos tipos de ave que vive em uma relação de mutualismo com esta vegetação. Caminhamos à beira d'água cuidando para não pisar em um certo tipo de concha que abriga um molusco venenoso, vimos algumas arraias pequenas e rápidas e logo o barco voltou para nos buscar. Ao retornarmos, o capitão foi parando o barco de chão transparente para vermos os impressionantes corais, alguns peixes e, especialmente, três enormes tartarugas que descansavam sobre os corais. Muito lindo! Depois o Artur e o Ricardo voltaram a vestir os trajes de neoprene e mergulhar pelos corais até o momento de partir. O dia estava perfeito e os demais preferiram apreciar a paisagem, vendo ao longe, o círculo branco de ondas quebrando ao redor do atol e tirar fotos do alto do catamarã. Chegamos às 17h20 no cais em Bundaberg, quando o sol estava se pondo. A janta, nesta noite, foi num bar restaurante bem legal, com excelente música ao vivo e boa comida, mas que nos deixou contrariados por ter demorado 2 horas desde que pagamos no balcão até sermos servidos. O Ricardo chegou a ir até a cozinha reclamar - com certeza haviam esquecido de nosso pedido - espero não terem cuspido em nossos pratos .
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