sexta-feira, 22 de julho de 2016

Grande Barreira de Corais

Dia 22 de julho, sexta
Às 7h estávamos no porto de onde sairia o catamarã da empresa Lady Musgrave Experience. Havia mais de cem passageiros e uns 8 tripulantes. O ambiente interno tinha ar condicionado, carpete, poltronas com mesas, um bar e buffet onde seriam servidos o café da manhã e o almoço. Grandes janelas envidraçadas em todos os lados ofereciam vista para o mar e TVs exibiam documentários sobre a Grande Berreira de Corais. Podia-se subir para o segundo ou terceiro andares, este último era totalmente aberto, com bancos para apreciar a paisagem ao ar livre. A manhã estava linda, as lanchas e veleiros branquinhos se destacavam no mar azul. Durante a viagem, recebemos informações sobre a fauna e flora local, a história, os cuidados para segurança ao mergulharmos, vimos um grupo de baleias jubarte ao lado do barco e escolhemos nossos wetsuits. O catamarã é bem novinho e o pessoal de bordo muito atencioso. Os equipamentos (snorquel e roupas de neoprene) de boa qualidade.

Depois das 2h30min de viagem e de tomarmos um bom café com frutas e pãozinho com geleia, chegamos à maravilhosa ilha Lady Musgrave, com algum balanço (obrigada, Dramin, não enjoamos!). Na verdade, o catamarã não chega à ilha, apenas entra por um canal, até um local protegido entre os corais que formam o atol da pequena ilha e fundeia longe dela. Ali, já vestidos com neoprene, pois a água estava friinha, nos atiramos no mar azul clarinho. Alguns foram bastante destemidos e outros, mais receosos, até se acostumarem com o ambiente. Um dos tripulantes deu instruções sobre como pedir ajuda em caso de emergência e seguiu em frente, levando uma boia com o grupo de estudantes italianos que estava na excursão. Nós ficamos por perto, com a barreira de corais à nossa direita, mergulhamos apreciando os inúmeros peixes coloridos, grandes e pequenos, corais de vários formatos, todos enormes, que pareciam árvores frondosas submersas. Os pés de pato ajudavam muito a movimentação, assim, podíamos nos unir e separar para buscar novas atrações a fotografar e filmar. Nadamos com vários tipos de peixes, algumas tartarugas, muitas águas vivas em formato de pera, vimos estrelas do mar de um azul anil bonito. As gopro trabalharam bastante para registrar os mergulhos mais profundos e as flutuações sobre os corais. O almoço foi um buffet que incluía camarões grandes, presunto, galinha, vários tipos de salada, inclusive de massa, e arroz. Tudo bem bom para ser em pleno oceano Pacífico. Depois, fomos levados por um barco com chão transparente, até a pequena ilha Lady Musgrave, totalmente formada pela decomposição de corais.
Não há qualquer construção na ilha, apenas uma placa explicativa sobre o seu histórico e alguma informação da natureza. Andamos por uma trilha entre árvores com um dos guias do passeio (este era peruano), que explicava que a única vegetação sobrevivente às condições locais era a árvore denominada Pisonia, que cobria toda a ilha e cujas sementes foram trazidas por aves. Também falou sobre um dos tipos de ave que vive em uma relação de mutualismo com esta vegetação. Caminhamos à beira d'água cuidando para não pisar em um certo tipo de concha que abriga um molusco venenoso, vimos algumas arraias pequenas e rápidas e logo o barco voltou para nos buscar. Ao retornarmos, o capitão foi parando o barco de chão transparente para vermos os impressionantes corais, alguns peixes e, especialmente, três enormes tartarugas que descansavam sobre os corais. Muito lindo! Depois o Artur e o Ricardo voltaram a vestir os trajes de neoprene e mergulhar pelos corais até o momento de partir. O dia estava perfeito e os demais preferiram apreciar a paisagem, vendo ao longe, o círculo branco de ondas quebrando ao redor do atol e tirar fotos do alto do catamarã. Chegamos às 17h20 no cais em Bundaberg, quando o sol estava se pondo. A janta, nesta noite, foi num bar restaurante bem legal, com excelente música ao vivo e boa comida, mas que nos deixou contrariados por ter demorado 2 horas desde que pagamos no balcão até sermos servidos. O Ricardo chegou a ir até a cozinha reclamar - com certeza haviam esquecido de nosso pedido - espero não terem cuspido em nossos pratos .


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