quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Parque Carara e Manuel Antonio

07 de fevereiro de 2013, quinta-feira

Partimos em direção ao Parque Nacional Carara, descendo a serra e por vezes avistando o golfo. Muita estrada de chão, estreita, descendo a serra e, a partir de certo ponto, asfalto e bastante movimento. Já na planície, próximo do mar, visitamos o parque com um guia, que nos mostrou vários animais: araras, morcegos, macacos, cobra, iguana e vários pássaros. Sem o guia e sua excelente luneta provavelmente teríamos visto apenas os lagartinhos que estão por todo o lado. Depois do parque, paramos na estrada para comprar frutas diferentes e estranhas e 2 mangas. Uma das frutas não tinha gosto, outra era doce demais, enjoativa e, segundo o Artur, as duas colavam a boca. Uma delas se chamava caimito. Resumindo, todos comeram. A Luísa e o Artur não gostaram, mesmo assim o Artur comeu bastante. Na rodovia, ao sair do parque, alguns km adiante paramos perto de uma ponte sobre o rio Tarcoles, famoso por ser um local onde o povo estaciona para avistar crocodilos. Sim, no rio, embaixo desta ponte, inúmeros crocodilos tomavam sol, alguns nadavam lentamente. Muito interessante, eram dezenas de animais enormes. As pessoas deixam o carro por perto e caminham até sobre a ponte, na rodovia mesmo, e ficam olhando. O rio deságua no mar, então, junto à foz há animais no oceano Pacífico também. São poucos os registros de ataques a surfistas ou banhistas, mas acontecem. Seguindo viagem, chegamos a Manuel Antônio, onde nos hospedamos em um dos hotéis que haviam nos indicado e nos surpreendemos com a sua saída para a beira da praia em meio a uma vegetação de árvores altas (alguns coqueiros) bem verdes. Maior surpresa ainda foi a temperatura do Pacífico, que até a Débora disse ser quente! Com certeza não esperávamos uma praia tão bonita para assistir ao por do sol de matizes alaranjados. Estávamos com muita fome e comemos um excelente sanduíche na beira da praia em um barzinho na areia. Depois disto tudo, ainda voltamos para o hotel, tomamos banho e saímos a pé para jantar.




08 de fevereiro de 2013, sexta-feira
Como o hotel cobra o café da manhã, nos sentimos à vontade para buscar outros lugares para o breakfast e achamos um bem frequentado por mochileiros, bastante bom e barato. Depois, fomos direto para o Parque Nacional Manuel Antônio, nosso principal objetivo naquele lugar. A vantagem é ir a tudo a pé, pois o parque fica integrado com a cidadezinha. Já na entrada havia muitos grupos observando animais, vimos de longe uma preguiça numa alta árvore e fizemos uma trilha até um mirador. A vista era bem bonita, para o mar azul. Sempre nos rodeavam os macacos capuccinos, algumas borboletas morpho e quatis. Descemos até a primeira praia, pequeninha, linda. Quando abrimos um pacote de biscoitos sentados na areia, um macaco chegou por trás das nossas coisas e agarrou o pacote. O Artur gritava desesperadamente, primeiro de susto, depois para espantar o bicho, que, junto com mais uns quatro macacos começou a gritar também. Eles faziam caretas muito enfurecidas, mas, finalmente, o Artur ganhou no grito, o macaco soltou o pacote e foram embora. Aproveitamos bastante esta praia, com pedrões e árvores pela beira mar e, quando estávamos indo para a próxima, vimos um guaxinim mexer em uma bolsa e retirar lá de dentro uma sacola de lanches que foi levada para o mato.  Dessa vez os gritos foram inúteis, mas afinal, a casa é deles! A segunda praia era muito maior e também ótima. Agora os animais que decidiram passear perto das nossas coisas foram as iguanas. Saímos do parque somente após ouvirmos os avisos dos guardas com apitos, informando que era hora de fechar o paraíso. Na saída uma família de guaxinins deu um show: a mãe com seus filhotinhos desfilando para os turistas. A saída do parque era exatamente na praia do nosso hotel, tomamos mais um banho de mar, vimos mais um por do sol magnífico, de céu muito alaranjado, ficamos no mar até escurecer e comemos mais uns sanduíches - receita boa se repete! Depois de um banho de piscina no hotel e de banho de chuveiro também, saímos para jantar, mas já estava tarde, foi difícil achar uma refeição – é comum os restaurantes servirem até no máximo às 21h. Achamos um restaurante com atendimento 24h (raridade) e com comida boa – uma carne que lembrava churrasco foi a melhor comida da viagem na opinião da Luísa.

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