domingo, 3 de fevereiro de 2013

Arenal

03 de fevereiro de 2013, domingo
Alugamos um carro (beeem melhor que o Geely de Cuba) e seguimos viagem. A primeira parada foi na cidadezinha de Sarchi, a uma hora da capital, onde é famoso o artesanato em madeira com pinturas florais caleidoscópicas, muito coloridas, em cores vivas, cuja inspiração parece ser holandesa. A origem deste tipo de decoração foi para adornar os carros de boi de madeira usados desde o início do século para transportar café e outros produtos. Na praça central exibem o maior exemplar de carro de madeira do mundo, com uma pintura típica belíssima. Depois de almoçarmos nesta cidade, fomos até La Fortuna, onde chegamos tarde devido ao desenho da estrada, cheia de curvas e que passa por muitos vilarejos. Nosso objetivo desta noite era conhecer um dos famosos locais com águas termais, vulcânicas. Assim, escolhemos um dos complexos de piscinas, com vista ao vulcão, onde se paga uma diária, e nos banhamos por um tempo. As águas estavam ótimas – nem quentes demais, nem frias; e podíamos escolher, com ou sem massagem. Hospedamo-nos na cidadezinha (não foi muito fácil achar alojamento, já que o local é bastante turístico) e saímos para comer uma pizza, mais uma vez procurando lugar que aceitasse “tarjeta”, pois não eram muitos... As moedas oficiais da Costa Rica são o colón e o dólar americano.



04 de fevereiro de 3013, segunda
Depois do café caminhamos por La Fortuna, que tem no máximo 4 quadras! O vulcão Arenal continuava tapado pelas nuvens e decidimos que não valia a pena entrar no parque, então, fomos a um borboletário e um ranário, onde se cria e pesquisa sobre estes animais. Os visitantes, nestes locais, são recebidos com uma série de explicações sobre o ciclo de vida, a criação em cativeiro, hábitos de cada espécie, etc.  Conhecemos borboletas e rãs de várias cores e tamanhos, inclusive a rã símbolo da Costa Rica – verde, com olhos vermelhos (como ela tem hábitos noturnos, não vimos seus olhos). Vimos duas espécies venenosas de rãs, uma verde fluorescente e outra vermelha com patas azuis, ambas muito pequenas.  Nos borboletários os ovos são coletados e deixados em potes, logo que viram lagartas, cada espécie recebe um tipo de folhas das quais se alimenta, quando formam os casulos, estes são transferidos para um “mostruário” (colados com cola quente!) onde podemos ver os diferentes casulos e cada um dos diferentes estágios de desenvolvimento. As borboletas nascem pela manhã, então à tarde são levadas até os viveiros. Os grandes viveiros são 4 espaços diferentes que representam habitats em que cada espécie vive, cada um abrigando 1, 2 ou 3 espécies. As borboletas capuccino adoraram pousar em nós, principalmente na Débora, que ficou com a roupa e cabelos todos naturalmente enfeitados. A Costa Rica é reconhecida mundialmente pela biodiversidade e especificamente pela quantidade de aves especiais e coloridas. Tivemos a oportunidade de ver algumas aves diferentes nas matas por onde caminhávamos e também alguns animais silvestres passavam pela estrada ao longo de nossa viagem.


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